Infraestrutura alavancará a cadeia de transporte em 2010, Ações de transporte e logística devem se beneficiar de 2010 de forte crescimento, A Holanda vai cobrar tarifa por quilômetro rodado de todos os carros do país, Simpósio de Logística e Supply Chain Management - Promovendo para o conhecimento da população de Vitória da Conquista e Região, Agências humanitárias encaram desafio logístico no Haiti após tremor, diz ONU, G Barbosa inaugura loja em Vitória da Conquista no próximo semestre.


quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Ações de transporte e logística devem se beneficiar de 2010 de forte crescimento

Fonte: UOL  
Uadson Losan - Blog Logística e Gestão da Cadeia de Suprimentos © 2009 

SÃO PAULO – Com a retomada da atividade industrial e a expectativa de aumento das exportações, o ano de 2010 promete ser de forte recuperação para o setor de transportes e logística brasileiro.
Seja através de investimentos em infraestrutura, por conta dos eventos esportivos e do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), seja pelas estimativas de forte crescimento na produção de automóveis, os analistas estão otimistas para as empresas do setor.
“A retomada da economia brasileira e do fluxo de exportações, o aumento nas vendas de automóveis e a produção industrial mais aquecida, em conjunto com a retomada do crédito deverão criar um cenário muito favorável para o setor de logística ao longo de 2010”, afirma Maria Tereza Azevedo, analista da Link Investimentos.
Para ela, empresas como ALL Logística (ALLL11), CCR (CCRO3) e OHL (OHLB3), que possuem forte correlação com o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, deverão se destacar no próximo ano, continuando a trajetória de recuperação iniciada na segunda metade deste ano.
“Apesar do cenário desafiador, o segundo semestre mostrou sinais sólidos de recuperação e a nossa expectativa é que as empresas terminem o ano com crescimento em relação aos balanços de 2008”, estima a analista.
Desempenho em 2009 Maria Tereza destaca que apesar de o cenário macroeconômico estar desfavorável às empresas do setor neste ano, seus números operacionais e financeiros foram contrabalanceados por outros fatores, o que possibilitou ganhos.
Ela explica que, ao excluir o crescimento inorgânico da OHL e a CCR (Rodoanel e rodovias federais), a pequena redução do tráfego foi compensada por reajustes tarifários em suas concessões rodoviárias.
Enquanto isso, o transporte de contêineres teve sua queda de preços compensada pelo crescimento do volume em empresas como Santos Brasil (STBP11), Log-In (LOGN3) e Wilson Sons (WSON11).
No caso da Log-In, os serviços de navegação costeira também contribuíram para a recuperação. Já a ALL  teve sua queda de navegação costeira equilibrada pelo maior volume.
Investimentos e Oportunidades Para o analista da Tendências Consultoria Integrada, Alexandre Gallotti, o setor de transporte e logística deve ganhar fôlego em 2010 principalmente pela expectativa de crescimento da demanda e maior volume de investimentos e oportunidade de negócios, com novos editais de concessões e leilões.
O economista explica que além de ser ano eleitoral, em 2010 as obras do PAC devem retomar seu ritmo, depois de passar o ano de 2009 praticamente estagnadas. “Teremos investimentos em melhoria de portos, aeroportos e principalmente obras mais urbanas, como trens, metrôs e corredores viários”, afirma Gallotti.
Aliado a isso, espera-se ainda que os investimentos em infraestrutura previstos para a realização dos jogos da Copa do Mundo de Futebol (2014) e Jogos Olímpicos (2016) devam começar já em 2010 com as primeiras licitações.
Entre as oportunidades de negócios para empresas voltadas para transporte rodoviário estão as concessões das rodovias estaduais paulista, mineira e das federais, o rodoanel de São Paulo (trechos sul e leste), o trem expresso ligando Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro (“trem bala”), as linhas metroviárias de Curitiba, Brasília e Porto Alegre, a administração de aeroportos e as linhas ferroviárias que estão dentro do PAC.
“É impossível dissociarmos as perspectivas do setor de logística brasileiro aos inúmeros investimentos que deverão ser feitos para os eventos esportivos”, comenta Maria Tereza da Link. Ela também fala que estes acontecimentos devem impactar positivamente o PIB, aumentando o volume de tráfego de transportes.
Top Picks Analisando justamente o potencial do segmento rodoviário, Maria Tereza afirma que “2010 será o ano da CCR”. Para a analista, além de uma boa gestão, a empresa tem grande potencial de alavancagem por estar bem capitalizada e por isso, pode levar bons projetos no próximo ano.
“Com a captação de R$ 1,2 bilhão feita neste ano, a empresa pode alavancar em 3x sua dívida líquida e ampliar sua gama de negócios por meio de novas aquisições de concessões e projetos. Sua estrutura operacional permite dirigir qualquer negócio”, fala.
Para ela, por não ter problema de financiamento e possuir credibilidade no mercado, a companhia consegue fazer ofertas mais agressivas e levar mais concessões, como no caso das outras partes do Rodoanel, que serão leiloadas no próximo ano.
“Aquisições no mercado secundário são interessantes para a CCR, principalmente porque agora não existem mais taxas de retorno altas o suficiente para a empresa ficar confortável. Agora ela precisa buscar mais negócios para crescer”, comenta a analista da Link.
Além disso, ela destaca que o próximo ano será um período de renovação de contratos para a CCR, o que pode trazer reajustes (possível aumento) em suas taxas de retorno em contratos com a Autoban e a ViaOeste, por exemplo.
O rating da corretora para o papel é “outperform” (previsão de desempenho acima da média do mercado) e o preço-alvo estimado para final de 2010 é de R$ 47,00, um potencial de valorização de 21,7% ante o último fechamento (R$ 38,61).
Já, para a OHL, outro player do segmento de concessões rodoviárias, a recomendação também é “outperform” e o preço-alvo é de R$ 40,00, com potencial de valorização de 14,28% em relação ao último pregão (R$ 35,00).
Ferrovias Apesar de os analistas acreditarem que o setor rodoviário ainda deve ser o principal destaque em 2010, com participação de 60% do total transportado no País, as expectativas para os mercados ferroviário e hidroviário também são otimistas. A premissa é de que em um país das dimensões do Brasil, essas modalidades se mostram mais eficientes e menores custos no transporte de média e longa distâncias.
Com o aumento da carga de exportações e produção industrial, empresas multimodais, ou seja, que oferecem serviços em diversas modalidades de transporte, acabam se destacando no setor, como no caso da ALL Logística.
Segundo Edigimar Maximiliano, analista da Bradesco Corretora, os investimentos feitos pela companhia no último ano devem começar a dar retorno já em 2010, trazendo boas perspectivas para seus resultados. “Investimentos como o de Rondonópolis, e Mato Grosso do Sul, e os do Centro-Oeste que são estratégicos para ligar a região com o Sudeste e o porto de Santos, podem influenciar os papéis da empresa”, fala Maximiliano.
Além disso, Maria Tereza da Link Investimentos também destaca o potencial de valorização da ALL. Ao colocar um preço-alvo de R$ 19,30 para o papel da empresa, ela explica que “a ALL Logística cresce muito mais rápido que qualquer outra empresa do setor”, inclusive pouco mais que a Burlington Northern, comprada pelo megainvestidor Warren Buffett por US$ 34 bilhões em novembro.
“A empresa já merece um prêmio pelo potencial, mas ainda precisa reduzir sua alavancagem e começar a pagar dividendos para se tornar ainda mais interessante, por isso estamos com premissas conservadoras”, fala a analista.
Além da ALL, a analista da Link também vê bons negócios para a Log-In que, além de atuar em logística, também deve se beneficiar da melhora na navegação costeira no ano que vem, outro serviço da companhia. “Para a Log-In, a navegação costeira seguirá como importante driver de crescimento para os próximos anos, em linha com o plano de expansão da frota da companhia, também com crescimento projetado muito superior aos dados do PIB”, comenta.
Apesar do otimismo da Link Corretora com a Log-In, Maximiliano, do Bradesco, aponta a empresa como a única do setor que o banco recomenda venda. Para ele, mesmo com a expectativa de que sua recuperação seja mais forte no ano que vem, a empresa ainda apresenta performance inferior a seus pares.
Em contraponto, Maximiliano destaca o potencial de outras empresas, como a própria Santos Brasil, que atua diretamente no porto de Santos e a Tegma (TGMA3), que deve, segundo ele, se beneficiar da produção forte de veículos esperada para o fim do ano.
Conforme anunciou em dezembro, a Anfavea (Associação  Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) projeta produção de 3,4 milhões de unidades para 2009 e crescimento de 9,3% nas vendas de automóveis no Brasil.
Aviação Para validar a ideia de que o setor de transporte como um todo terá um bom ano de 2010, o segmento de aviação não poderia ser deixado de lado, ainda mais com as projeções de investimentos nos principais aeroportos do país. “O transporte aéreo brasileiro tem um grande potencial para crescer. Só para se ter uma ideia, enquanto no Brasil a taxa de passageiros por ano é de 60 milhões, ou seja, uma penetração de 30% na população, nos Estados Unidos, ela é de 900 milhões”, comenta Maximiliano, do Bradesco.
O analista explica que 70% dessas pessoas viajam a trabalho, mas que o número de passageiros business é menos elástico que o de lazer. “Com o desenvolvimento econômico, o brasileiro está voando mais e as campanhas de sensibilização vão trazer mais passageiros para este tipo de transporte”, fala
Assim, Maximiliano estima que empresas aéreas, a exemplo da TAM (TAMM4) e da GOL (GOLL4), terão bom desempenho nos próximos anos. Ambos os papéis estão recomendados como “compra” pelo Bradesco, sendo que seus preços-alvo são estimados em R$ 43,00 para a TAM e R$ 31,00 para a GOL, com potenciais de valorização respectivos de 19,47% e 20,62%.
Da mesma visão otimista compartilha Andrés Kikuchi, analista da Link. Ele acredita que o ano de 2010 terá um equilíbrio melhor entre oferta e demanda, com expectativa de crescimento de 10% no RPK doméstico (número de passageiros pagantes transportados por quilômetro voado) em relação a este ano. “Acreditamos que o aumento da renda aliado à queda do desemprego e também a percepção de que o pior da crise já passou estão entre os principais drivers para o crescimento expressivo da demanda doméstica nos últimos meses”.
Segundo ele, a queda do yield entre setembro e outubro por conta da concorrência também ajudou a estimular a demanda. Porém, ele acredita que com o aumento da demanda, em breve o yield deve voltar a subir. “Declarações da GOL e TAM corroboram essa visão e ambas já afirmaram que a partir de dezembro o reajuste de tarifas ganhará ênfase, possibilitando o aumento da rentabilidade das mesmas”, fala Kikuchi.
Enquanto a Link coloca os ratings da TAM e da GOL em “outperform” e “marketperform”, respectivamente, seus preços-teóricos são estimados em R$ 36,00 e R$ 27,00, frente à cotação do último fechamento, de R$ 35,99 e R$ 25,70, respectivamente.
Ele ainda comenta que os novos players de menor porte (Azul, OceanAir, Trip e WebJet) não deverão prejudicar o desempenho das duas porque elas ainda precisam aumentar a escala para competir de forma mais direta com as grandes do setor. “Deste modo, o papel delas estará mais ligado a adição de novos passageiros ao sistema”, conclui.

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terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Entidade quer política industrial para área de petróleo

Fonte: G1 - Da Agência Estado  
Uadson Losan - Blog Logística e Gestão da Cadeia de Suprimentos © 2009

A indústria nacional de fornecedores do setor de petróleo e gás tem pela frente alguns "pontos críticos" para atender à demanda gerada pelo desenvolvimento do pré-sal no País, segundo afirmou hoje o superintendente da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip), Alfredo Renault, em seminário realizado na Fundação Getúlio Vargas (FGV). Entre os desafios, ele citou os recursos humanos qualificados e a necessidade de pesquisa e desenvolvimento tecnológico, que só poderão ser enfrentados com uma política industrial setorial.
Essa política industrial, de acordo com Renault, deve incluir o "equacionamento de assimetrias tributárias" no setor, além de estímulos tributários para a cadeia de suprimentos, além do uso do marco regulatório do pré-sal como um instrumento de política industrial. Deve incluir ainda, segundo ele, o fortalecimento da engenharia nacional. De acordo com Renault, os investimentos no pré-sal no País deverão somar US$ 45 bilhões entre 2009 e 2013, sendo US$ 28 bilhões somente da Petrobras.
Ainda segundo ele, os investimentos industriais no setor de petróleo e gás no Brasil deverão somar R$ 270 bilhões entre 2009 e 2012, representando 60% dos investimentos industriais totais no período. Ele sublinhou que a maior parte dos investimentos ainda não incluem os projetos relacionados ao pré-sal.

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Infraestrutura alavancará a cadeia de transporte em 2010

 Fonte: Ibralog
Uadson Losan - Blog Logística e Gestão da Cadeia de Suprimentos © 2009 

Os planos voltados à expansão da área de infraestrutura no País, previstos para os próximos anos, vão contribuir com a retomada da indústria fornecedora de equipamentos ao setor de transportes, que em seus vários segmentos observará uma queda média de 20% nos negócios em 2009, ainda em decorrência da turbulência econômica. Os projetos de mobilidade urbana, a implantação do trem de ata velocidade (TAV), o pré-sal, concessões de rodoviárias e ferroviárias, e até o incremento no turismo podem trazer a cadeia produtiva de volta aos patamares de 2008, um dos períodos mais aquecidos da história recente do setor.
Um dos exemplos destes benefícios é o mercado de carrocerias de ônibus, cujo cálculo é de um retrocesso de 19% da produção este ano, se comparado com as 31 mil unidades produzidas em 2008. "Nessa área, temos como fatores positivos para a retomada os estudos de implantação de projetos de ônibus rápidos que devem ser apresentados como solução à mobilidade urbana nas cidades que vão sediar a Copa de 2014", analisou José A. F. Martins, presidente do Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviário (Simefre).
De acordo com Martins, já em 2010 as vendas do segmento no mercado interno podem ser parecidas com o que foi visto em 2008, quando foram comercializadas 25 unidades. O executivo citou ainda como impulso os aportes em estrutura viária, previstos no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), e até um mercado em desenvolvimento no Brasil, que é o dos ônibus escolares, muito comum em outros países.
Além dos projetos, é claro, a perspectiva de que o Produto Interno Bruto (PIB) do País volte no próximo ano à casa dos 5%, como se vem projetando, também influenciará a recuperação, bem como a manutenção das atuais linhas de crédito, disponíveis aos segmentos envolvidos em todas as cadeias.
Ainda na área dos ônibus, um outro projeto que promete imprimir força extra à industria é a reestruturação de todo o sistema interestadual e internacional de passageiros, com a prorrogação das licenças das empresas até 2011, segundo Bernardo Figueiredo, diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). "Todo esse processo desencadeará uma renovação da nossa frota rodoviária, e as empresas voltarão a investir. Isso também beneficiará a indústria", colocou. No segmento de implementos rodoviários (que compõem os caminhões), a perspectiva é de que o ano de 2009 feche com R$ 4,5 bilhões de faturamento, representando uma queda de 20%. Porém, a expectativa para o ano que vem é de que haja um crescimento de até 10% sobre este resultado. "Os investimentos em infraestrutura, aliados ao aquecimento da construção civil e aos bons resultados do setor agrícola, vão aquecer a demanda do setor rodoviário de cargas, trazendo a necessidade de haver mais caminhões", diz César Pissetti vice-presidente do Simefre.

Trilhos

Outro setor que está otimista para 2010 é o ferroviário. Fabricantes de vagões, carros de passageiros e locomotivas devem terminar 2009 com um faturamento de R$ 2,1 bilhões, montante menor do que os R$ 2,6 bilhões de 2008. Para o próximo ano, os empresários acreditam em um aumento do número de encomendas. "Há no País hoje projetos que somam 16 mil quilômetros de ferrovias em curso e dos quais 5 mil estão em implantação, o que deve favorecer os fabricantes de trens", acrescentou o diretor-geral da ANTT.
Para a diretoria do departamento ferroviário do Simafre, outra forma de garantir mais oportunidades ao setor da indústria ferroviária é que o projeto do TAV garanta mais de 50% de conteúdo nacional na fabricação dos equipamentos, o que será possível também pela tão comentada transferência tecnológica.
Já o setor de motocicletas será favorecido pelos projetos voltados ao planejamento da mobilidade urbana, como a regulamentação do segmento de moto-frete, popularmente conhecido como o de motoboys, além de um marco regulatório para atividade dos moto-táxis, fatores que podem incrementar a frota do País. Em 2009, a produção de motos caiu 26%, mas a indústria pretende pelo menos chegar perto dos níveis produtivos de 2008. "Além disso, contamos a curto prazo, com fatores como a injeção de dinheiro no mercado no final do ano, com a elevação do emprego a renda dos nossos clientes-alvo para aquecer as vendas", incluiu Paulo Takeuchi, também vice-presidente do Simefre.

Sustentável

Não é só a produção de motorizados que deve aquecer-se com as melhorias de infraestrutura: o setor de bicicletas também entra nesse bolo. "As políticas de sustentabilidade na mobilidade urbana, com a criação de ciclovias vão beneficiar nosso setor", disse Eduardo Musa, do Simafre.


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Não existe um caminho único para uma cadeia de abastecimento eficiente

Fonte: ASLOG
Uadson Losan - Blog Logística e Gestão da Cadeia de Suprimentos © 2009 

A pergunta mais freqüente que os executivos de Supply Chain fazem é: qual a solução para se ter uma cadeia de abastecimento eficiente, com o balanceamento correto entre o serviço desejado e os custos? Os gestores normalmente tendem a focar as ações em suas áreas de expertise, em detrimento daquelas que poderiam trazer maior impacto para a estratégia de negócios. Mas qual seria a solução ideal? Vamos a análise de algumas alternativas:

Sinergias e ganhos de escala - montar uma estrutura logística que permita sinergias e ganhos de escala, operando de maneira otimizada em função da característica física dos produtos e serviços oferecidos, respeitando os requisitos de entrega dos clientes e a disponibilidade dos modais de transportes, reduzindo custos e aumentando o nível de serviço a clientes.
Aumento na disponibilidade dos insumos - definir uma estratégia de suprimentos que leve em conta a disponibilidade dos insumos produtivos ou de suporte, a quantidade de fornecedores habilitados e qualificados e a criticidade dos materiais envolvidos, respeito aos prazos do ciclo operacional e aos padrões de qualidade estipulados pelas áreas de desenvolvimento técnico. Além de diminuir as rupturas no atendimento dos pedidos temos potenciais economias no custo de produtos e serviços.
Adequação da demanda - alinhar a demanda da equipe comercial com as restrições da cadeia produtiva, atentando para a capacidade de reação operacional às oscilações de mercado, sazonalidade e o conjunto de atividades promocionais que alteram a curva regular de participação do produto ou serviço no seu ambiente mercadológico.
Troca de informações com parceiros - garantir resposta rápida e qualificada às oportunidades de ocupação de espaço no mercado de atuação em função do aumento da previsibilidade e confiabilidade nas relações de fornecimento entre os parceiros comerciais, com benefícios concretos no abastecimento, redução de estoques e rupturas por um planejamento inadequado.
Revisão de unidades operacionais - rever a malha de distribuição e a localização das unidades fabris em um país com as dimensões territoriais do Brasil é fundamental, podendo ocasionar ganhos com fretes de transferência e entregas e potenciais economias com tributos.
Apropriação de benefícios tributários - além de se apropriar dos benefícios existentes, considerar novas alternativas de isenção ou postergação no pagamento de tributos. As autoridades são normalmente sensíveis a propostas de concessão de incentivos fiscais pela abertura de operações em suas regiões de atuação, com geração de novos postos de trabalho e aumento do volume financeiro local.
Qual das alternativas acima é a melhor? Todas as mencionadas, além de outras que certamente irão surgir num processo contínuo de melhoria na cadeia, são válidas e devem ser perseguidas.
A prioridade a ser definida num processo de criação de uma cadeia de abastecimento eficiente e alinhada com objetivos estratégicos vai depender de uma série de fatores, tais como:
•  Impacto nos resultados financeiros;
•  Disponibilidade de recursos para executar os projetos em cada área de oportunidade;
•  Capacitação interna para gestão de cada um dos processos da cadeia;
•  Nível de sofisticação tecnológica e organizacional dos parceiros;
•  Movimentação dos concorrentes e do mercado de atuação;
•  Atendimento a exigências de parceiros dominantes na relação comercial;
•  Fatores externos, como mudanças nos cenário econômico ou político na área de atuação da organização.
Um questionamento fundamental é: como evoluir na direção correta em um cenário de transformações constantes e velocidade de inovações crescente? Não podemos esquecer que a gestão da cadeia de abastecimento é um processo de prestação de serviço às áreas de geração de demanda, que tem uma expectativa normalmente alta em relação ao suporte prestado pelas áreas de retaguarda. Comentários e sugestões podem ser feitos ao autor:
carlos.montagner@uol.com.br

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domingo, 13 de dezembro de 2009

Estradas ruins elevam custo de cargas em 28%

 Fonte: Ibralog 
Uadson Losan - Blog Logística e Gestão da Cadeia de Suprimentos © 2009 

A má qualidade das estradas brasileiras provoca um aumento médio de 28% no custo do transporte rodoviário de carga. Segundo pesquisa da Confederação Nacional de Transportes (CNT), sobre o estado de 89.552 quilômetros (km) de estradas, as péssimas condições dos pavimentos têm comprometido de forma significativa a vida útil dos veículos e, consequentemente, reduzido a competitividade do produto nacional, já que 60% de tudo que é transportado no País é feito pelas rodovias.
Em algumas regiões, o aumento no custo do transporte atinge cifras exorbitantes. No Norte, o encarecimento do frete atinge 40%; no Nordeste, 33,1%; e no Centro-Oeste, 31,7%. Nas Regiões Sul e Sudeste, o impacto sobre os custos é um pouco menor: de 19,3% e 21,8%, respectivamente. Ainda assim, estão muito acima dos padrões internacionais, destacam especialistas e representantes do setor produtivo.
Só em relação ao consumo de combustível, o aumento do custo de transporte pode chegar a 5%, comparado aos veículos que trafegam em rodovias com excelente condição de pavimento. O problema é que a grande maioria das estradas nacionais (69%) é classificada como regular, ruim e péssima. De acordo com a Pesquisa Rodoviária 2009, da CNT, apenas 13,5% dos 89 mil km de estradas são consideradas ótimas e 17,5%, boas. Isso porque houve uma melhora em relação ao estado geral das rodovias em 2007. Naquela época, 73,9% das vias avaliadas eram ruins, péssimas ou regulares.
"O pequeno avanço na melhoria das estradas diante de todo esforço que o governo tem feito é preocupante", avalia o professor da Fundação Dom Cabral, Paulo Resende. Ele destaca que, dentro do orçamento de logística, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) destina 50% das verbas para a recuperação das estradas. "Algo está errado. Os investimentos não têm se tornado realidade."
O diretor de infraestrutura da Confederação Nacional da Indústria (CNI), José Mascarenhas, acredita que o resultado virá nas próximas pesquisas rodoviárias, já que muitas obras ainda estão em andamento. Mas ele reconhece que, nesse ritmo, o Brasil vai demorar décadas para conseguir ter uma malha rodoviária próxima dos níveis internacionais.
A melhor maneira para acelerar as obras, afirmam os especialistas, seria retomar o processo de concessão e fazer Parcerias Público-Privadas (PPPs). A justificativa deles está na própria pesquisa da CNT. Das 20 melhores estradas conferidas, 19 estão em São Paulo - Estado com a maior malha administrada pela iniciativa privada. Dessas, 16 estão classificadas como ótimas e três, como boas. Apesar disso, a melhor rodovia de 2009 foi a Ayrton Senna - Carvalho Pinto (SP-070), transferida para a iniciativa privada apenas em meados deste ano.

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O FUTURO DO TRANSPORTE NO MUNDO MODERNO

Por Uadson Losan
Fonte do vídeo: youtube 
Uadson Losan - Blog Logística e Gestão da Cadeia de Suprimentos © 2009 

 
Interessante vídeo onde é apresentado uma carreta equipado com um sistema de alta tecnologia, para monitoramento e auxílio facilitado a entrada de vias  de difícil acesso, esse processo é de grande relevância para empresas que trabalham com transporte logístico, permitindo eficiência e qualidade no que diz respeito a segurança nas entregas durante o atendimento a consumidores mais exigentes.

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sábado, 12 de dezembro de 2009

Primeira fase do Trem-Bala sai até 2014

Fonte: Diário do Grande ABC
Uadson Losan - Blog Logística e Gestão da Cadeia de Suprimentos © 2009 

O núcleo político do governo Lula trabalha para que seja concluído até 2014 ao menos o primeiro trecho do Trem de Alta Velocidade que vai interligar Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro, apesar de o cronograma oficial apontar como remota tal hipótese.
Na avaliação do ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais), o percurso entre os aeroportos de Cumbica (Guarulhos) e Viracopos (Campinas) deve ficar pronto antes da Copa do Mundo, em 2014.
"Muita gente já ouviu falar sobre esta obra e achava que não ia acontecer um dia. Estamos felizes que vamos colocá-la em andamento e que ela vai cumprir papel importante no seu trecho inicial já na Copa de 2014. E no trecho final para a Olimpíada de 2016.
Para Padilha, as discussões acerca do traçado do trem são "naturais". Pelo estudo referencial feito sob encomenda do Ministério dos Transportes, haverá estação intermediária em São José dos Campos e outras sazonais em Aparecida e Jundiaí. "É natural que haja discussão local. As pessoas fazem comentários e reagem muitas vezes sem conhecer a fundo os detalhes do projeto. Além disso, a obra é de grande envergadura, pois cria enorme expectativa na população, nos empresários. Cria expectativa sobre as estações, o traçado. O mais importante é que tem um grupo técnico muito sério que faz a avaliação da viabilidade econômica e dos cuidados com os impactos ambientais que vai tomar esta decisão. Estão ouvindo a população."
Orçado em R$ 34 bilhões, o Trem de Alta Velocidade está em fase de finalização do edital de licitação. O governo criará empresa estatal para cuidar da execução e manutenção do projeto - cujos custos serão compartilhados com a União. O Tesouro poderá arcar com até 10% do volume total de recursos empregados no trem, a fim de atrair investidores privados internacionais.
O tamanho da participação pública no certame licitatório, todavia, ainda é objeto de análise no primeiro escalão do governo Lula. "A modelagem ainda está sendo finalizada."
 

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Alagoas terá maior estaleiro da América Latina

Fonte: G1
Uadson Losan - Blog Logística e Gestão da Cadeia de Suprimentos © 2009 

Alagoas se prepara para ampliar o seu perfil econômico, baseado no turismo e na indústria sucroalcooleira, com a chegada da indústria naval. A partir de 2010, começa a ser construído no Estado o maior estaleiro da América Latina. Trata-se do Eisa Alagoas, que ocupará uma área de 2 milhões de metros quadrados no município de Coruripe, no Litoral Sul do Estado, a 130 km do Porto de Maceió. Os investimentos para a construção do estaleiro são estimados em R$ 1,5 bilhão e deverão resultar na geração de 4,5 mil empregos diretos.
O empreendimento será comandado pelo empresário German Efromovich, que esteve em Maceió, em outubro deste ano, para o lançamento do projeto. O empresário é dono de outros estaleiros no Brasil, como o Mauá, no Rio.De acordo com o governador Teotônio Vilela Filho (PSDB), a instalação do estaleiro será o maior empreendimento de Alagoas em toda a história do Estado. “Quando estiver instalado, o estaleiro de Alagoas será o maior da América Latina, com condições de construir navios de médio e grande porte”, afirmou Vilela, destacando ainda a grande geração de emprego e renda que o empreendimento irá criar na região.
Segundo o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Luiz Otávio Gomes, quando estiver funcionando, o estaleiro deverá gerar cerca de 18 mil empregos indiretos. “São padarias, restaurantes, farmácias, supermercados e outros estabelecimentos comerciais, que vão contratar mão de obra para atender os trabalhadores do estaleiro”, acrescenta Gomes.De acordo com o secretário, do ponto de vista técnico, o projeto do estaleiro está aprovado e os investimentos garantidos. Falta apenas a apresentação do Estudo de Impacto Ambiental para avaliação nos órgãos ambientais. “Esse relatório deve ficar pronto ainda este ano para que possamos ter a liberação das licenças ambientais, que devem ficar prontas entre abril e junho de 2010″, avalia.
Gomes é otimista com relação à aprovação do projeto nos órgãos ambientais, embora parte do terreno escolhido para abrigar o empreendimento esteja dentro de uma área de mangue e residencial. “No local escolhido, logo após a praia do Pontal de Coruripe, há uma parte de mangue, plantações de coqueiros e cana, além de 57 casas. Mas consta do projeto que todo e qualquer dano ambiental e social será reposto em dobro”, acrescentou o secretário. Gomes destaca ainda que o empreendimento conta com o apoio do governo do Estado, da prefeitura de Coruripe e da Federação das Indústrias do Estado de Alagoas. “A licença ambiental sendo liberada, as obras começam imediatamente”, informa Gomes. “Dezoito meses depois de iniciada a construção, o estaleiro já estará cortando aço para a fabricação de navios”, projeta.

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terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Tecnologia da Informação: A base sólida dos processos logísticos

Enviado por Robsvaldo Santos
Colunista Amarildo Nogueira - Consultor e Palestrante Especialista em Logística e Gestão de Pessoas

> A Informação com rapidez e precisão é crucial para o bom desempenho dos processos logísticos, sendo que a mesma deve ser a base sólida, onde os gestores analisam e estruturam suas decisões. A tecnologia da informação consiste em ferramentas utilizadas para obtenção e acesso às informações, de tal forma que possamos tomar as melhores decisões. Neste artigo destacaremos a importância da tecnologia da informação, suas aplicações e tecnologias que permitem aos gestores e operadores obtenção dos melhores resultados nos processos logísticos.


> Introdução

> A Logística vem apresentando uma evolução crescente e hoje é um elemento-chave na estratégia competitiva das empresas. Até pouco tempo a Logística era compreendida somente como transporte e armazenagem. Atualmente as empresas já compreendem na Logística uma potente ferramenta para garantia de sucesso de seus processos e bons resultados operacionais e financeiros.
>
> A informação possui papel crucial para a eficácia do desempenho da Logística porque é o alicerce sólido para que os gestores estruturem seus planejamentos e decisões. A Tecnologia da Informação consiste em ferramentas utilizadas para obter acesso às informações e para analisá-las, de maneira que se possaa tomar as melhores decisões para os processos logísticos.
>
> A Tecnologia da Informação consiste em várias tecnologias que coletam, processam, armazenam e transmitem informações com suporte de hardware e software, utilizados por toda uma cadeia logística para agrupar e analisar informações. A Tecnologia da Informação é como os olhos e ouvidos da gestão, recebendo e enviando as informações necessárias.
>
> Os sistemas de Tecnologia da Informação são fundamentais, pois permitem que as empresas reúnam e analisem as informações. Elas podem ser segmentadas de acordo com as atividades logísticas envolvidas, nos quais se concentram e com fase de decisões dos processos aos quais são envolvidos,
> Neste artigo, destacaremos a importância da Informação, suas aplicações e tecnologias que permitem aos gestores de Logística chegar as melhores decisões.
>
> 1 – A importância da TI no fluxo de informações nos processos logísticos
>
> A cada dia que passa o fluxo de informações se torna fator de grande preocupação e importância nos processos que envolvem as operações logísticas. Os conjuntos básicos de informações logísticas incluem pedidos de clientes e de ressuprimento, necessidades de estoque, programação de atividades dos depósitos, documentação de transporte e faturas. Antigamente, me lembro como se fosse hoje, o fluxo de informações era documentado principalmente em papel, resultando em lenta transferência de informações, sendo a mesma pouco confiável e propenso a erros. O fluxo de informação documentado em papel aumenta o custo e diminui a velocidade operacional reduzindo a satisfação do cliente pela dificuldade em disponibilizar uma informação quando solicitada, proporcionando perda no mercado em que atua. Na figura 1 observamos os diversos processos de negócios e organizações, desde o cliente final até os fornecedores originais, que proporcionam os produtos, serviços e informações que agregam valor para o cliente.

> Hoje obtém maior sucesso em seus negócios as empresas que possuem credibilidade. Por exemplo, você contrataria algum tipo de serviço de empresas que trabalham com o ditado "Devagar se vai ao longe" ou "A pressa é inimiga da perfeição"? É claro que não! O fator agilidade é de grande importância, principalmente quando o assunto é Logística.Conforme figura 2, demonstrada a seguir, foi preciso percorrer um caminho para que obtivéssemos um processo mas organizado e preciso quanto a confiabilidade das informações nos processos logísticos.

> Para implementação da TI devemos considerar alguns fatores de grande importância. Dentre elas destacamos:
>
> •Conhecimento do processo para escolha do sistema adequado ao negócio da empresa;
> •Redução dos Custos Operacionais;
> •Acuracidade da Operação;
> •Segurança Operacional;
> •Administração de Retornos do estoque em vazio;
> •Velocidade Operacional;
> •Garantia da Imagem da Empresa;
> •Acuracidade de Localização;
> •Intensidade de Fluxo;
> •Administração de Horas Extras;
> •Áreas de estocagem;
> •Administração de fluxos de retorno em vazio;
> •Movimentação livre de perdas;
> •Informações em Tempo Real;
> •Qualificação de pessoal;
> •Acuracidade de Estoque;
> •Movimentação livre de perdas;
> •Investimentos em TI.
> O custo decrescente da tecnologia da informação, associado à sua maior facilidade de uso, permite aos gestores de logística utilizar essa tecnologia, com o objetivo de transferir e gerenciar informações eletronicamente, com maior eficiência , qualidade e rapidez. A transferência e o gerenciamento eletrônico de informações proporcionam oportunidades de redução de custos logísticos por meio de melhor coordenação, além do aperfeiçoamento dos serviços que podem ser consubstanciados na melhor oferta de informações a clientes.
>
> Importante ressaltar que, para se fazer uso adequado da Tecnologia da Informação na Logística é importante que se tenha o conhecimento dos processos logísticos, sabendo quais são as melhores práticas a serem utilizadas para cada momento de seu processo. Na grande maioria das vezes, ainda, muitas empresas mal conhecem o conceito de Logística e menos ainda as ferramentas que podem dar a sustentação para o bom desempenho de suas atividades.
>
> É importante ressaltar que as informações devem ser úteis, por este motivo devem possuir as seguintes características:
>
> •As informações devem ser precisas: Sem informações que ofereçam o verdadeiro quadro do estado dos processos logísticos, fica difícil tomar decisões certas. Isso significa que todas as informações devem estar totalmente corretas, e que os dados disponíveis devem possibilitar a criação de uma imagem da realidade que esteja no mínimo voltada à precisão;
> •Informações acessíveis em tempo real: Muitas vezes existem informações precisas, mas no momento em que se tornam acessíveis já estão defasadas ou, quando são atualizadas, não se encontram acessíveis. Para tomar boas decisões, o gerente precisa de informações atualizadas, de fácil acessibilidade.
> •Informações úteis: Os responsáveis pelas decisões precisam de informações que possam utilizar. Muitas vezes as empresas possuem enormes quantidades de dados que não colaboram para a tomada de decisões. As empresas devem analisar quais informações devem ser registradas para que fontes valiosas não sejam desperdiçados com dados que não agreguem valor e para que os dados realmente importantes não passem desapercebidos.
> A informação torna-se mais importante quando é utilizada para criar um escopo amplo como todos os estágios e áreas de uma cadeia de suprimentos. Isso permite que as decisões sejam tomadas de maneira a maximizar a lucratividade total da cadeia de suprimentos.

(CHOPRA e MEINDL, 2003)
>
> A tecnologia da informação está evoluindo em ritmo acelerado, em velocidade e capacidade de armazenamento das informações, gerando simultaneamente reduções significantes de custos e espaço. À medida que a tecnologia da informação prossegue sua trajetória de continua evolução, vão surgindo várias inovações que influenciam as operações logísticas e as aprimoram cada vez mais.
>
> A Tecnologia da Informação bem estruturada trará benefícios para os processos Logísticos, como:
>
> •Redução do valor de estoque;
> •Redução na falta de material;
> •Melhoria no nível de serviço;
> •Melhoria no atendimento aos clientes;
> •Aumento da eficiência operacional;
> •Níveis de estoque mais focados com a realidade da demanda;
> •Redução no tempo de inventário;
> •Rastreabilidade de frotas e produtos;
> •Planejamento de rotas, cargas e modais;
> •Cumprimento dos prazos de entrega, por se obter maior velocidade.
> Além destes, podemos obter outros mais; isto dependerá do ramo de atividade em que a empresa atua. Cada uma deve analisar a sua Cadeia de Suprimentos para implementar as melhores práticas.
>
> 2 – Sistemas de TI importantes para o processo
>
> O conceito Tecnologia da Informação engloba as várias tecnologias que coletam, processam, armazenam e transmitem informações. "Assim envolve além de computadores, equipamentos de reconhecimento de dados, tecnologias de comunicação, automação de fabricas e outras modalidades de hardware e de serviços" (Porter, 1999).
>
> Tecnologia da Informação refere-se aos diversos componentes como hardware, software, banco de dados, e outros que organizados formam sistemas de informação que é um conjunto de TI organizados com um propósito específico. No decorrer a necessidade de obter as informações de forma mais rápida e precisa propiciou grandes avanços quanto a revolução tecnológica.

> Os Sistemas de Informação que automatizam as áreas funcionais de uma empresa – vendas, marketing, produção, finanças contabilidade e recursos humanos, são cada vez mais procurados. É importante ressaltar que devemos ter muito cuidado na hora da aquisição. Estes sistemas são os primeiros a serem implantados na maioria das empresas. Os principais sistemas de informações gerenciais dão suporte aos processos globais da empresa, abrangendo todas as unidades organizacionais e conectando a empresa a seus clientes e fornecedores. Assim destacamos dentro dos processos logísticos os sistemas (ERP) sistemas para toda a empresas, (WMS) sistemas para centros de distribuição, (TMS) sistemas para empresas de transporte.
>
> 2.1 ERP (Enterprise Resource Planning – Planejamento dos Recursos da Empresa)
>
> Os sistemas ERP foram desenvolvidos nos anos 90. Estes sistemas integram e coordenam os principais processos da empresa através de um software, organizando e disseminando a informação de forma integrada entre as diferentes áreas da companhia. Essa integração faz uso de uma base de dados comum a toda empresa, consolidando assim toda a operação do negócio em um único ambiente computacional. Dessa forma, procura-se evitar redundâncias e inconsistências de dados, assegurando-se a integridade do fluxo de informações.
>
> A grande vantagem da implementação do ERP advém da sua própria concepção integrada, permitindo assim uma maior eficiência, eficácia e rapidez nos processos de coleta, armazenagem, transferência e processamento das informações corporativas. Esta concepção pode ser representada pelos seguintes benefícios:
>
> •Unicidade de dados: utilização da mesma informação por todos os setores da empresa, conforme perfil do usuário;
> •Integração das informações através da automação e padronização dos processos;
> • redução dos inconvenientes proporcionados pela transferência de dados entre os diferentes setores de uma mesma empresa, eliminando interfaces complexas e caras entre sistemas não projetados para compartilhar dados;
> • produção e acesso a informações em tempo real por toda a empresa;
> •Adoção de melhores práticas de negócio: obtenção de ganhos de produtividade e de velocidade de resposta da empresa suportados pelas funcionalidades do ERP;
> •Redução de custos: otimização do fluxo de materiais através de um maior controle da informação e dos processos permitindo uma redução dos estoques e uma redução das atividades que não agregam valor;
> •Melhoria no nível de serviço: auxílio na tomada de decisões suportados por uma base de dados que reflete a realidade da empresa e do mercado, permitindo identificar qual, quanto, como, quando e onde os recursos podem ser utilizados, gerando melhorias de qualidade, produtividade e de serviço prestado ao cliente interno e externo à empresa.
> •Coletam dados de rotina da empresa e disponilizam as informações necessárias de acordo com o perfil do usuário.
> O sistema ERP hoje não é um diferencial competitivo, mas sim uma necessidade para as empresas continuarem competitivas no mercado.
>
> 2.2 -WMS (Warehouse Management System – Sistema de Gerenciamento de Armazém)
>
> O sistema WMS trabalha com a integração de hardware, software e equipamentos periféricos para gerenciar espaço físico, estocagem, armazenagem, equipamentos e mão-de-obra em centro de distribuição (armazéns). Os fornecedores de soluções WMS oferecem sistemas que integram hardware, software e serviços relacionados aos processos logísticos. Os principais benefícios do WMS são:
>
> •Funcionalidade de administração da mão-de-obra em tempo real;
> •Planejamento, acompanhamento e funcionalidade de administração de mão-de-obra;
> •Comunicação integrada com o sistema central;
> •Desenvolvimento de software com parâmetros conforme necessidade do armazém;
> •Controle do dispositivo de movimentação de material;
> •Controle do equipamento de estocagem automatizado;
> •Disponibilização de Informações em tempo real;
> •Total adequação da funcionalidade do armazém.
> •Programação e entrada de pedidos
> •Planejamento e Alocação de Recursos
> •Pré-Recebimento e recebimento;
> •Acompanhamento de Inspeção e Controle de Qualidade;
> •Agilização na separação de pedidos;
> •Expedição;
> •Inventários;
> •Relatórios operacionais e gerenciais;
> •Acuracidade de informações e banco de dados para o WMS;
> •Melhoria na Ocupação do Espaço
> •Redução de Erros de operações;
> •Aumento de Produtividade.
> Os benefícios mencionados são traduzidos em fatores quantitativos e fazem com que determinadas empresas viabilizem implementação de um sistema WMS. Assim se sua empresa está avaliando tal possibilidade, esteja preparado para esta moderna integração das soluções de operações e processos.
>
> 2.3 -TMS (Transportation Management System – Sistema de Gestão de Transporte)
>
>
>
> Este sistema é utilizado pelas empresas de transporte. O mesmo auxilia no planejamento, execução, monitoramento e controle das atividades relativas a consolidação de carga, expedição, emissão de documentos, entregas e coletas de produtos, rastreabilidade da frota e de produtos, auditoria de fretes, apoio à negociação, planejamento de rotas e modais, monitoramento de custos e nível de serviço, e planejamento e execução de manutenção da frota.
>
> As principais funcionalidades dos TMS são:
>
> •Monitoramento e Controle de frotas e cargas;
> •Apoio à Negociação e Auditoria de Frete;
> •Planejamento e Execução.
> Principais benefícios:
>
> •Redução nos custos de transportes e melhoria do nível de serviço;
> •Melhor utilização dos recursos de transportes;
> •Melhoria na composição de cargas (consolidação) e rotas;
> •Menor tempo necessário para planejar a distribuição e a montagem de cargas;
> •Disponibilidade de dados acurados dos custos de frete mostrado de várias formas, como por exemplos, por cliente ou por produto;
> •Acompanhamento da evolução dos custos com transportes;
> •Disponibilidade de informações on-line;
> •Suporte de indicadores de desempenho para aferir a gestão de transportes.
> Os sistemas TMS dão o suporte necessário para que as empresas de transporte utilizem melhor seus recursos, otimizem seus processos e obtenham um melhor resultado financeiro.
>
> 2.4 -CRM (Customer Relationship Management - Gerenciamento do Relacionamento com o Consumidor)
>
> Através de um banco de dados de clientes o CRM manipula as informações buscando otimização do processo. Esta solução tem como estratégia de negócio identificação de cliente e suas principais características para estabelecer um relacionamento de fidelização de longo prazo com seus clientes. Esta estratégia permite, de forma lucrativa, identificar e estabelecer as formas de relacionamento com os clientes que apresentem maiores benefícios ou maior potencial para a empresa e permitam fornecer a esses mesmos clientes um nível de serviço que exceda as suas expectativas. Para manipulação destas informações, utiliza de componentes tecnológicas, de planejamento estratégico e de marketing pessoal, sempre numa perspectiva de orientação total para o cliente. O CRM permite assim alcançar objetivos como:
>
> •Identificar entregas qualificadas de forma a ganhar novos clientes;
> •Fechar vendas de modo mais eficiente e eficaz;
> •Permitir aos clientes efectuar transações de forma mais fácil e rápida;
> •Fornecer serviços de suporte, pré, durante e pós-venda;
> •Ter um maior enfoque nos clientes com vista a uma maximização do ARPU (Average Revenue Per User) Calculo da renda por usuário;
> •Disponibilizar a mesma informação ao cliente, independentemente do canal de contato com a empresa (Internet, Call Center, Loja,…);
> A boa aplicação de CRM pode influenciar o montante que os clientes gastam na empresa e o seu grau de fidelização. Algumas empresas através da implementação de programas de CRM conseguiram ganhos significativos em termos de proveitos, satisfação dos clientes, produtividade dos funcionários, bem como reduções de custos em termos de aquisição de clientes.
>
> 2.5 -Código de Barras
>
> O código de barras é de grande importância para a agilidade e bom andamento de um processo informatizado para gerenciamento da cadeia de abastecimento. Você os encontrará em supermercados, hospitais, lojas de departamentos, indústrias, fazendas, e até mesmo em sua própria casa.
>
> Tornaram-se parte integrante de nossas vidas.O código de barras tem a finalidade de identificar um produto. Ele contém algumas informações como; código do produto, descrição, país de origem e empresa
>
> Você já deve ter se deparado com esta situação em um supermercado quando o caixa tenta fazer a leitura do código de barras de um produto e não consegue. O que ele faz? Isto mesmo, ele digita os números contidos na parte inferior do código de barras que nada mais é que a descrição número de identificação representada no código de barras. Imagine se o caixa tivesse que digitar código a código quando realizamos uma compra com vários itens?
>
> O código de barras é lido pela varredura de um pequeno ponto de luz através do símbolo do impresso. Seus olhos vêem apenas uma fina linha vermelha emitida pelo leitor laser (scaner). Todavia, o que está acontecendo é que a fonte de luz do leitor está sendo absorvida pelas barras escuras e refletida pelos espaços claros. Um dispositivo no leitor pega a luz refletida e a converte em um sinal elétrico. A necessidade das empresas de um melhor gerenciamento das informações buscou no código de barras uma melhoraria na produtividade para agilizar os processos, otimizar mão-de-obra para assim aumentar sua margem de lucro.
>
> Os benefícios de se implementar tecnologia de código de barras são significativos:
>
> •Redução dos ciclos de processamento.
> •Aumento das taxas de output;
> •Aumento na precisão das informações;
> •Redução das perdas com materiais;
> •Baixo custo e menor tempo de implantação;
> •Fácil utilização;
> •Uso de equipamentos compactos;
> •Alta velocidade de captura dos dados,
> •Informações: validade, data de fabricação, local onde foi produzido, dentre outras.
> Não importa qual o seu negócio, a tecnologia de captura de dados por código de barras poderá auxiliá-lo a atender os mais difíceis desafios com que você se defronta.
>
> 2.6 - RFID ( Radio Frequency Identification – Identificação via radiofreqüência )
>
> As novas tendências tecnológicas nos levam cada vez mais a implementações que buscam a melhoria continua. Com o RFDI, temos como forma de tecnologia a transmissão de dados através das etiquetas-TAG. Esta etiqueta utiliza-se de ondas eletromagnéticas para transmitir informações através e ondas de rádio.
>
> Uma das vantagens das etiquetas inteligentes é que podem armazenar informações e mais de um item pode ser lido ao mesmo tempo. O sistema de identificação por radio frequência consiste de um transponder com radio e um leitor para conectá-lo a um sistema de informação corporativo.
>
> O transponder é composto de um chip e antena, que é ativado por um sinal de radio na sua frequência de trabalho. Quando isto ocorre, ele envia um sinal contendo sua informação ao leitor para identificação das informações contidas nas etiquetas.
>
> Esta tecnologia apresenta dois formatos de etiquetas, ativa e passiva que apresentam as seguintes características:
>
> Tecnologia Ativa:
>
> •Necessita de bateria;
> •Opera com maior distância de leitura (Metros);
> •Alto custo;
> •Tempo de vida limitado;
> •Leitores grandes;
> •Sensível a alta / baixa temperatures.
> Tecnologia Passiva:
>
> •Não necessita de baterias;
> •Necessita de menor distância para realização de leitura (Centrimetros);
> •Custo baixo;
> •Tempo de vida ilimitado;
> •Leitores pequenos;
> •Trabalha em condições severas, adversas;
> •Facilidade de fixação.
> Benefícios do RFID sobre o código de barras
>
> •Não requer uma linha de visão direta entre transponder e leitor, como ocorre no código de barras, em que o laser tem que varrer toda a extensão do código
> •Capaz de ler / graver:
> •Possibilita a leitura de vários itens ao mesmo tempo;
> •Fácil de ser fixado em objetos;
> •Trabalha de maneira eficaz em ambiente hostís, sujeito a diversos intempéries proporcionando melhor distância de leitura.
> Para que as etiquetas inteligentes sejam implantadas é uma questão de tempo. O mundo pede cada vez mais empenho logístico, e com elas conseguiremos melhorar de forma significativa o desempenho do SCM.
>
> 2.7 - EDI (Electronic Data Interchange - Intercâmbio Eletrônico de Dados)
>
> A idéia por trás do EDI é relativamente simples, muitas empresas utilizam computadores para organizar os processos comerciais e administrativos ou ainda para editar textos e documentos. A maioria das informações é introduzida no computador manualmente, através de digitação. Quando as empresas se comunicam, por exemplo, para encomendar mercadorias ou cobrar os clientes, porque, ao invés de imprimir relatórios em papel e enviá-lo por fax para seu parceiro, elas obterem uma forma de transferir eletronicamente essas informações diretamente do computador da empresa para os computadores de seus clientes, fornecedores, bancos e outros.
>
> O Intercâmbio EDI padroniza a forma como os computadores enviam e recebem dados. O EDI acelera o ritmo com que clientes e transportadores trocam informações operacionais como programações de embarque, roteiros de entrega e rastreamento da carga, além de permitir a emissão de faturas e romaneios livre de erros por eliminar a necessidade de interferência humana no processo.
>
> Dentre as várias facilidade destacamos os principais benefíciosI:
>
> •Redução de custos administrativos e operacionais, frente a brusca redução dos trâmites, que originam montes de papéis, os quais operam em fluxos viciosos de vai-e-vem de vias de documentos, protocolos e assinaturas;
> •Agilidade no processo, porque grandes volumes de dados comerciais podem ser comunicados de um computador a outro em questão de minutos, permitindo, por exemplo, reduzir prazos de entrega e garantindo maior satisfação por parte do cliente;
> •Eliminação de erros, o EDI elimina os inevitáveis erros resultantes da entrada manual de dados;
> •Aumento da produtividade, pois o EDI permite que as companhias controlem e manejem melhor as necessidades de produção, compras e entregas. O EDI é um componente chave nos elos de ligação entre cliente, fornecedor e transportador na fabricação "just-in-time" e na "quick response", apoio ao ECR, resultando em significativas reduções nos níveis de estoque.
> Como já era de se esperar vários esforços foram feitos com relação a redução de papéis por conta de documentos a serem encaminhados entre as empresas. Em algumas empresas ainda existe uma pessoa responsável por passar por fax da carteira de pedidos aos seus fornecedores, apesar de ser coisa do passado. O EDI surgiu principalmente para agilizar este processo e garantir a precisão e segurança da informação.
>
> 2.8 – ECR (Efficient Consumer Response - Resposta Eficiente ao Consumidor)
>
> Buscando inovar os resultados de produtividade do setor, foi implantado no Brasil, a exemplo de outros países, o conceito ECR trata-se de uma estratégia da indústria supermercadista na qual distribuidores e fornecedores trabalham em conjunto para proporcionar melhores resultados ao consumidor, enfocando a eficiência da cadeia de suprimento como um todo, em vez da eficiência individual das partes, derrubando os custos totais do sistema, dos estoques e bens físicos (ECR, 1999).
>
> O objetivo final do ECR é a geração de um sistema eficaz, direcionado ao consumidor, no qual distribuidores e fornecedores trabalhem juntos como aliados comerciais a fim de minimizar custos. Informações precisas e produtos de qualidade fluem por um sistema sem papéis entre a linha de produção e o check-out, com mínimo de perda ou interrupção entre as partes que o compõem. Assim, são esperados a redução das perdas e o aumento do giro de estoque, obtendo recursos para manter o negócio em andamento, oferecendo melhores produtos a preços acessíveis ao consumidor.
>
> Benefício de sua utilização:
>
> •Sortimento eficiente de loja – Otimizar a manutenção dos estoques e o espaço da loja, melhorando a interface com o consumidor;
> •Reposição Eficiente – Otimizar o tempo e o custo no sistema de reposição de produtos no estoque;
> •Promoção Eficiente – Aplicar sistema adequado ao tratamento de promoção atingindo cliente e consumidor;
> •Introdução Eficiente de Produto – Aplicar medidas de desenvolvimento e introdução de novos produtos.
> A implementação do ECR comprova bons níveis de serviços com baixos níveis de inventários com redução das perdas principalmente de produtos perecíveis, otimizando transporte de carga, armazenagem e estocagem
>
> 3 - Internet & E-commerce
>
> Podemos definir Comércio Eletrônico (e-Commerce) como a capacidade de realizar transações envolvendo a troca de bens ou serviços entre duas ou mais partes utilizando meios eletrônicos. As empresas e pessoas nunca tiveram acesso a tantas aplicações de (e-Commerce)como têm hoje, estas aplicações vão desde compras on-line, com a utilização da WEB até processos automatizados tendo a INTERNET como meio de transporte dos dados.
>
> O comércio eletrônico baseado na World Wide Web tem chamado a atenção da comunidade de negócios no mundo inteiro. A face mais conhecida do grande público é o B2B (Business to Business) e o B2C (Business to Consumer), onde investimentos maciços em publicidade têm sido feitos por sites como submarino.com, amelia.com, arremate.com. O B2B está se mostrando o modelo de negócios com maior taxa de crescimento para os próximos anos.
>
> Principais vantagens para a Empresa:
>
> •Reduz a intermediação;
> •Alcance global (Amplia o mercado);
> •Reduz custos administrativos e outros correlatos;
> •Maior segurança e agilidade e na comunicação entre os parceiros;
> •Reduz o ciclo de processos mercantis.
> Principais vantagens o Comercio:
>
> •Melhora o nível de abastecimento da loja;
> •Reduz o nível de estoques;
> •Reduz custos operacionais;
> •Agiliza o processo de vendas;
> •Nivela as oportunidades no mercado
> Principais vantagens para o consumidor:
>
> •Comodidade e conveniência (Comprar sem sair de casa);
> •Facilidade (Acesso a internet);
> •Variedade (Produtos do mundo inteiro);
> •Preços (Tendências de custos baixos e cotações mais ágeis).
> Benefícios:
>
> •Redução da taxa de erros no atendimento de pedidos;
> •A melhoria do serviço ao cliente;
> •Aumento da acuracidade do recebimento e das informações;
> •Melhor aproveitamento dos recursos, do espaço de armazenamento e da mão-de-obra.
> Considerações Finais (Obrigatório)
>
> A Logística hoje depende das ferramentas que a tecnologia da informação disponibiliza para acompanhamento dos diversos processos que envolvem os processos logísticos. A tecnologia da informação está evoluindo em ritmo acelerado, em velocidade e capacidade de armazenamento das informações, gerando simultaneamente reduções significativas de custos otimizando processos. Hoje temos várias opções, de tecnologia da informação para auxiliar a Logística, porém é importante saber quais destas se adequam a realidade do negócio. A medida que a tecnologia da informação prossegue sua trajetória de continua evolução, vão surgindo várias inovações que influenciam nas operações logísticas e que as aprimoram cada vez mais.
>
> Referências
>
> BALLOU, Ronald H.; Logística Empresarial, São Paulo, editora Atlas, 1993
> BOWERSOX E CLOSS, Logística empresarial, São Paulo, editora Atlas, 2001
> PIRES, Silvio R. I., Gestão da Cadeia de Suprimentos, editora Atlas, 2004



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Desafios gerenciais para o século 21

Enviado por Levy Urpia - Hólon Operador Logístico
Fonte:  HSM Online - 24/11/2009

Especial - 100 anos de Peter Drucker

Com sua capacidade de captar e avaliar tendências, Drucker nos deixou um legado para a gestão no século 21, e o dilema: como nos adaptarmos às exigências da sociedade do conhecimento, rumo ao novo mundo?
Peter Drucker gostava de levar uma vida simples. Não tinha secretária particular, fazia suas próprias cartas, não tinha hábitos extravagantes... Em seus 95 anos de vida, atuou em sete profissões diferentes: economista, analista financeiro, jornalista, conferencista, consultor, autor e professor. Detestava a tarja de “guru”, que para ele era associada ao charlatanismo.
No entanto, 11 de cada 10 estudiosos, acadêmicos e empresários o conhecem como o “pai da gestão moderna”.  Tão moderna que ele inventou a Gestão como disciplina – acima de tudo, tornou a Gestão uma disciplina séria e respeitada, e acessível a milhões de pessoas – e definiu as funções do gestor atual, além de criar conceitos como as (re)privatizações, a gestão por objetivos, a descentralização nas empresas e outros.
O grande legado de Drucker está, porém, na sua capacidade de interpretar o presente, antever movimentações e vislumbrar as implicações futuras, que produziriam mudanças na sociedade, na economia e no mundo empresarial. Entre essas “premonições”, foi o primeiro a defender que os trabalhadores são os donos do ativo mais importante da sociedade moderna, ou sociedade pós-capitalista – o conhecimento. 
A sociedade do conhecimento
Para Peter Drucker, essa nova sociedade será baseada no conhecimento de trabalhadores altamente qualificados. O saber será o recurso fundamental e diferenciador. Esses trabalhadores qualificados não constituirão a maioria na sociedade do conhecimento, mas serão o maior grupo da população ativa. E, mesmo que sejam ultrapassados em número por outros grupos sociais, serão aqueles que darão o corpo e a liderança a esta sociedade emergente.
Continuando nessa linha, ele chamava a atenção ainda para:
- Os tecnólogos
Segundo Drucker, um grande número de trabalhadores do conhecimento têm de executar tanto trabalho intelectual como manual. São o que ele chama de "tecnólogos". Provavelmente serão o maior segmento dentro do grupo dos trabalhadores do conhecimento. Serão, também, o segmento que crescerá de forma mais rápida, sucessores dos "trabalhadores qualificados" dos séculos XIX e XX. Porém, passarão a ser mais “parceiros” do que “empregados”, e terão valor e reconhecimento social. Para isso, terão que buscar maior produtividade.
- Conflitos de classes
Conforme Drucker, a sociedade corre o perigo de um novo "conflito de classes”, que ocorreria entre a minoria dos trabalhadores do conhecimento e a maioria das pessoas que ganharão a vida de formas tradicionais ou nos serviços.
- Gestores de si mesmos
Os trabalhadores do conhecimento tendem a durar mais do que a vida média das próprias organizações onde irão trabalhar (a esperança de vida de uma empresa de sucesso é de cerca de trinta anos). Terão de trabalhar, ainda que em tempo parcial, até os 75 ou mais anos. Ou seja, a vida média de trabalho será de uns 50 anos ou mais. Sendo assim, cada um terá de estar preparado para mais do que um emprego, mas para ser o gestor de si mesmo.
O autogerenciamento é uma revolução em assuntos humanos, pois requer que cada trabalhador do conhecimento pense e se comporte como um executivo principal. Também implica uma mudança radical nos pensamentos e ações de todos os trabalhadores do conhecimento, até mesmo os mais jovens.
“Um empreendedor que não aprende a gerenciar não durará muito, assim como uma gerência que não aprende a inovar”.
Peter Drucker
- O papel central da gestão
Como a sociedade do conhecimento tem de ser uma sociedade de organizações, o seu ponto central será a gestão. A essência do papel do gestor é tornar o conhecimento produtivo. Terá, assim, uma função social, mais do que uma função executiva.
 - O comércio eletrônico
Drucker sinaliza que o comércio eletrônico, por meio da internet, será o grande paiol energético dessa nova geração. A internet, como polo gerador de conhecimento e de bens, serviços e empregos, é um canal com crescimento auspicioso.
- Gestão de pessoas
Será, de acordo com ele, cada vez mais fundamental. As pessoas serão donas do principal recurso da nova sociedade, o conhecimento. Qualquer empresa que queira crescer ou melhorar terá de fazê-lo por intermédio das pessoas.
“Em uma força de trabalho tradicional, o trabalhador serve o sistema; numa força de trabalho de conhecimento, o sistema deve servir o trabalhador”.
Peter Drucker



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| 2010 |