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quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Conheça os sectores que vão contratar mais em 2010

Fonte: www.economico.sapo.pt 



O sector da logística e distribuição é o que mais está a fazer contratações para reforçar os seus quadros. 

Inquérito a 250 empresas revela que sectores da Logística e Distribuição, Tecnologias de Informação e Saúde vão aumentar as contratações.
É uma informação essencial na hora de escolher uma área de formação. Para quem procura emprego, saiba que - apesar da crise - o sector da logística e distribuição é o que mais está a fazer contratações para reforçar os seus quadros. Também os sectores das tecnologias de informação e comunicação, a indústria farmacêutica, biotecnologia e cuidados de saúde estão a tentar dar a volta à tempestade e mostram alguma abertura a novas contratações. Já na construção civil e obras públicas, é melhor esquecer, o sector ainda não deu a volta ao mau momento económico e fechou as portas à entrada de novos quadros.

"A intenção de contratar por parte de mais de metade das empresas do sector da logística e distribuição foi uma boa surpresa. Uma explicação possível pode ser o facto de as pessoas cortarem em muita coisa, mas não abdicarem dos bens essenciais, como os alimentares", defende Ana Teixeira, a ‘country manager' da MRI Network Portugal, a consultora que realizou o inquérito que está na base desta conclusão e que foi realizado no segundo semestre de 2009. Mais de metade (55%) das empresas deste sector tenciona contratar, enquanto apenas 15% tem intenção de reduzir pessoal.
Também nas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), 31% afirmam pretender aumentar o número de colaboradores. "Este sector continua dinâmico e a recrutar", refere Ana Teixeira. Ainda assim, a esmagadora maioria das empresas das TIC (59%) prefere apostar, para já, numa política de manutenção dos seus quadros, apesar dos 31% que optam por reforçar o número de colaboradores.
Quanto ao sector farmacêutico, biotecnologia e cuidados de saúde também aposta na manutenção dos quadros (64%), embora 28% admitam contratar novos colaboradores. A redução fica apenas nos 8%. "É um sector muito bem organizado e relativamente estável e esta tendência já se verificava em inquéritos anteriores. Existem muitas multinacionais nesta área, que seguem boas práticas no que se refere à política de recrutamento, e as empresas nacionais acabam por seguir-lhe os passos", analisa a ‘country manager' da MRI.
Já a construção e obras públicas, "está há anos a consolidar a crise", sublinha a mesma responsável. Está completamente fechado a novas contratações. Nenhuma empresa deste sector admitiu no inquérito ter intenção de alargar o seu número de trabalhadores. Quase metade (46%) pretende manter os quadros e uma fatia ainda grande de 39% tenciona cortar no pessoal.
A maior abertura a novas contratações, manifestada por 32% das empresas inquiridas, será na área comercial, isto é, nas funções ligadas às vendas. São 45% as empresas a dar preferência aos profissionais desta área, enquanto 27% optam por técnicos altamente especializados, 15% por outras funções, como operários, 10% marketing e 3% financeiros. No caso da logística e distribuição, são 88% as que querem recrutar comerciais, enquanto o farmacêutico, biotecnologia e cuidados de saúde está nos 64% e as TIC nos 56%. Já a construção e obras públicas não tenciona, já se sabe, contratar, mas se o fizesse preferiria as funções técnicas especializadas (35%).
Melhores perspectivas que no primeiro semestre
Os 32% de empresas que tencionam aumentar os quadros seguem-se aos 13% registados no primeiro semestre de 2009 deste ‘Hiring Survey', embora ainda a 11 pontos percentuais de diferença do resultado do segundo semestre de 2008, quando já se falava da crise. "São sinais tímidos, mas positivos de uma tendência de aumento de emprego. Nunca tive, em crises anteriores, tantos executivos de primeira linha desempregados. Mas as pessoas já estão a ir a entrevistas. Parece-me o início de um volte-face", conclui Ana Teixeira.
Se juntarmos as empresas que querem aumentar com as que vão manter os colaboradores, a percentagem sobe para os 76%, enquanto a redução de quadros fica nos 24%, quase metade do valor registado no primeiro semestre deste ano (46%), voltando a um valor muito próximo do registado nos primeiros seis meses do ano passado (23%).
O inquérito desta consultora de ‘global search, talent management e coaching' foi realizado por telefone a administradores, directores e directores de recursos humanos de 250 pequenas, médias e grandes empresas nacionais.

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