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terça-feira, 17 de novembro de 2009

Logística é entrave para comércio

Fonte: Folha de S. Paulo;   www.ntcelogistica.org.br


Apesar de as chances de negócio na África serem diversificadas e abundantes, os entraves são muitos, e o sucesso depende de parcerias e de conhecimento do mercado local.

Para Paulo Gurgel, da Cigel, que vende para Angola e Cabo Verde há dois anos, a facilidade com o idioma proporcionou a parceria com empresários daqueles países.

Ele relata, no entanto, que enfrentou problemas de logística. "Quando o armador consegue lotar o navio que sai de São Paulo e do Rio de Janeiro, ele não para no porto de Mucuripe, em Fortaleza. Temos que esperar uma outra oportunidade", aponta Gurgel.
A firma quer fazer parceria com uma trading para dividir contêiner com produtos de outros setores, apesar de isso aumentar o preço do produto em 15% para o consumidor final. Os processos logísticos e burocráticos também interessam a Carla Van Ass, sócia-proprietária da Boutique de Aromas, de Panambi (RS), que fabrica cosméticos e produtos de limpeza e aromatização.

Por isso ela frequenta feiras internacionais e consulta pessoas que já atuam no mercado.

A empresária participou da missão à África na semana passada e considerou o resultado positivo. "Tiramos um pedido em Moçambique e voltamos com várias solicitações de franquias nos países que visitamos", afirma.

Aporte

Para aproveitar um nicho, a cearense Universo Pescados fez uma "joint venture" com a cabo-verdiana Sucla, após uma rodada de negócios das câmaras de comércio do Brasil e de Cabo Verde, conta o sócio-administrador Fabiano Lima.

O objetivo é implantar lá uma tecnologia desenvolvida pela empresa para a criação de camarões em cativeiro. O país, que já tem infraestrutura, mercado consumidor e clima propício, necessita da tecnologia para montar criadouros.

O projeto está em fase inicial de implantação. "A expectativa é que a "joint venture" possa participar ativamente da comercialização de camarões em Cabo Verde e na Europa, nosso foco principal", diz Lima. A firma fica com 50% do lucros advindos do uso da tecnologia.

O total do investimento é de 1,35 milhão, sendo 675 mil provenientes de um fundo holandês e 675 mil de outros investidores. Lima começa a pagar o investimento a partir do terceiro ano de produção, e a estimativa é criar 150 toneladas por ano.

Para não perder negócios, Paulo Hegg, diretor da Laticínios Tirolez, que exporta para a África há quatro anos, conta que fica atento às necessidades locais e à adequação do produto para cada destino.

"Quando a África do Sul não tem problemas climáticos e na criação do gado, eles passam a ser nossos principais concorrentes porque não pagam impostos de importação para os países vizinhos", aponta.

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